quinta-feira, 16 de julho de 2015

Bondade transbordante! (cont)

Continuação do post anterior
Tranquilizando e incutindo confiança nas pessoas
O trato dela com os que estão neste auditório, pelo que me é dado ver no cemitério 1, é desse gênero. Quando vou ao cemitério, discretamente eu olho para as fisionomias, para ver como estão, o que exprimem. E frequentemente vejo pessoas que chegam preocupadas, e às vezes sofredoras. Ficam paradas; algumas rezando; noto, pelo rosário nas mãos ou pelos movimentos dos lábios, que estão orando. Outras estão quietas. Tenho impressão de que aquelas cercanias da sepultura vão aplacando as pessoas, adoçando, dando um modo sensato de considerar as coisas, um modo de tranquilizar, de ter confiança, como se Dona Lucilia lhes estivesse sussurrando alguma coisa aos ouvidos.
É a realização, talvez, de uma missão que ela efetua depois de morta porque não pôde realizar em vida. Ela era principalmente mãe. Todo o modo de ser dela era voltado para ser mãe. E eu às vezes me perguntava: “Que coisa curiosa! Ela, com o espírito tão voltado para ser mãe, teve apenas dois filhos. Mas por que Deus despertou nela um amor materno tão enorme, para tanta gente, quando dela não haverá senão uma descendência tão pequena?”
Mas quando ela morreu e começou a aparecer essa descendência sobrenatural de filhos que a graça aproxima dela para rezarem em união com ela, para obterem graças pela intercessão dela, eu compreendi. Ela rezou e sofreu muito nesta vida para poder fazer muito bem na outra vida.
 1) Dona Lucilia foi enterrada no Cemitério da Consolação, na capital paulista. Com frequência, jovens participantes do movimento fundado por Dr. Plinio dirigiam-se afetuosamente ao túmulo de Dona Lucilia.

Plinio Correa de Oliveira – Extraído de conferência de 15/1/1994

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